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CCS-RJ combate empresas ilegais que vendem produtos de seguro

13 de julho de 2015

carrosAs atividades de venda marginais de seguros estão cada vez mais ousadas. Denúncias recentes na Baixada Fluminense, Zona Norte e Oeste do Rio, e também em outros estados, dão conta de que a Prime, empresa que se diz atuante no ramo de proteção veicular, pratica a venda ilegal de seguros em várias partes do país. Tendo, inclusive, criado um suposto convênio com o Sindicato dos Servidores da Polícia de Minas Gerais (Sindpol-MG) para vender o produto, com desconto, para policiais militares.

Diante disso, o Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) e a Associação dos Corretores de Seguros da Baixada Fluminense (ACBF) vão intensificar fortemente as ações contra esta prática ilegal e irregular, e pretendem encaminhar todas as denúncias ao Sindicato das Seguradoras-RJ (SindSeg-RJ) e à Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), para que cheguem ao conhecimento da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Ministério Público. “Vamos intensificar nosso trabalho nesse sentido. Precisamos acabar com essas práticas ilegais de venda de seguros, que só prejudicam a imagem do setor. Uma dessas empresas imita grosseiramente a logomarca do maior grupo segurador do Brasil para dar uma falsa credibilidade ao seu negócio e ludibriar clientes”, denunciou Jayme Torres, presidente do CCS-RJ.

O CCS-RJ identificou também uma rua em Nova Iguaçu, que parece ser um polo concentrador das associações clandestinas que comercializam os seguros ilegais. Para impressionar consumidores, dando a sensação de segurança, as sedes são muito bem estruturadas e foram criados Centros de Atendimento Expresso, nos mesmos moldes das grandes seguradoras.

“Uma das maiores associações que fechou recentemente, a Aspem, acaba de publicar em seu site uma provável migração para outras associações, a fim de demonstrar preocupação com bem-estar e segurança dos clientes/associados. Qual será a próxima vítima? Até quando essas associações, cada vez mais ousadas, vão operar livremente? Até quando a impunidade vai durar? O que não pode é haver omissão para esse grave problema”, sentenciou, indignado, o presidente do CCS-RJ.

Outra ação de denúncia realizada pelo CCS-RJ contra estas empresas ilegais foram as notificações enviadas à Rádio Mix FM, em junho, e até hoje sem reposta. Nelas, a diretoria do CCS-RJ alerta à direção da rádio que um dos seus patrocinadores e anunciantes do serviço de Repórter Aéreo pratica uma atividade ilegal por não estar regulamentada. “Trata-se da Prime proteção veicular”, alertou o presidente do CCS-RJ.

“O nosso próximo passo será apresentar uma denúncia à Susep e ao Ministério Público sobre esses casos através da Fenacor e do SindSeg-RJ”, explica Jayme Torres.

No almoço do CCS-RJ, em homenagem ao presidente da Fenacor, Armando Vergilio, o líder foi enfático ao afirmar que estes produtos comercializados por entidades e cooperativas ferem as leis vigentes, estando, portanto, “na marginalidade”.

Fonte: CCS-RJ