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500 novas corretoras de seguros são registradas a cada mês

13 de outubro de 2015

Presidente da Fenacor, Armando Vergílio | Foto: Andreza Araújo

Presidente da Fenacor, Armando Vergílio | Foto: Andreza Araújo

Em seu discurso de abertura do 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que está sendo realizado em Foz de Iguaçu (PR), o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, afirmou que a adesão de empresas corretoras de seguros ao Supersimples “vem superando todas as expectativas”. Segundo ele, desde janeiro, quando passou a ser possível a adesão da categoria ao sistema simplificado de pagamento de impostos, até agosto, foram registradas, na Susep, cerca de quatro mil novas corretoras de seguros. “Isso representa uma extraordinária média de 500 novas corretoras/mês. Houve um crescimento de 85% do número de novas empresas registradas”, frisou.

Armando Vergilio acrescentou que essas novas empresas corretoras de seguros já estão gerando milhares de empregos e investindo firme na expansão do negócio e no atendimento prestado ao cliente.

Além disso, acentuou que, nas corretoras de seguros que já existiam, os valores economizados com a redução da carga tributária estão sendo ou serão direcionados para a modernização, a melhoria de processos e a qualificação dos colaboradores e investidos em novas tecnologias. “A adesão ao supersimples é, sem dúvida, a maior conquista dos corretores de seguros nas últimas cinco décadas. representa um marco importantíssimo. No futuro, a história da categoria poderá ser dividida entre o antes e o depois do supersimples”, ressalvou.

O presidente da Fenacor destacou ainda que aos corretores de seguros, que já são responsáveis por 85% da produção nacional do mercado de seguros, cabe uma missão neste momento de instabilidade na economia.

Segundo ele, esse “exército de guerreiros”, formado por mais de 80 mil profissionais, tem que agregar valor na relação de consumo. “É preciso estar bem preparado, treinado e bem informado, a postos, na linha de frente, para cumprir adequadamente com o seu papel e até impedir ou minimizar os possíveis e eventuais efeitos da tal crise”, observou.

Armando Vergilio lembrou que, na última década, o mercado de seguros registrou crescimento médio anual na casa dos dois dígitos, sempre em ritmo mais acelerado que o do pib nacional.

Ressaltou, porém, que “ainda há muito espaço para crescer”, pois, neste mercado, a capacidade ociosa, a diferença entre que o setor produz e o que poderia produzir, sempre foi muito grande no brasil.

Na avaliação dele, para atender essa demanda reprimida, o corretor de seguros também precisa ter tranquilidade e contar com uma estrutura, uma logística e ferramentas apropriadas a um bom trabalho. “Trata-se de um processo contínuo de atualização e aperfeiçoamento. Temos que crescer e nos desenvolver sempre”, destacou.

Vergilio falou ainda sobre a Lei do Desmonte, em vigor desde maio. De acordo com o presidente da Fenacor, essa é “uma lei do bem”, que favorece toda a sociedade e cria uma desejada rotina de mais segurança, com menos mortes e menos violência no trânsito.

Ele lamentou apenas o fato de ainda não ter sido regulamentado o seguro popular para carros usados. “A Lei do Desmonte viabilizou o seguro popular, que vai beneficiar milhões de proprietários de veículos, que trafegam hoje sem qualquer cobertura do seguro. É lamentável, e meio inexplicável, que o órgão regulador ainda não tenha regulamentado esse tipo de produto, o que já deveria ter sido feito desde que a lei foi sancionada”, criticou.

Sobre a proposta de regulamentação do Prev Saúde, aprovado na Câmara e tramitando no Senado, ele declarou que os corretores de seguros serão favorecidos e terão acesso a um novo e amplo nicho de mercado, do qual estavam excluídos. “Até hoje, nenhum corretor, obviamente, teve como comercializar um VGBL”, disse Vergilio.

Em outro trecho do discurso, ele admitiu que a crise até pode ter reflexos no mercado de seguros. Contudo, o presidente da Fenacor está convencido de que o setor vai continuar crescendo acima da média de outros segmentos econômicos, embora as perspectivas não sejam mais tão boas como se projetava até o final do ano passado. “A hora de crescer e desenvolver pode ser agora”, incentivou.

Fonte: CQCS